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Nossos ecos
      Oh Senhor! Não deixe os gritos de dores ecoarem em  vão. Queira socorrer ao menos os que em Ti creem. Queira ter piedade dos que acreditam que o sacrifício de Cristo foi por amor ao rebanho. Não deixe que o ato da cruciação pareça apenas encenação. Se no julgamento também contam as boas ações, não nos deixe perder o vínculo da fé. Se a definição do amor está no cálice do cordeiro, faça-se presente na vida daqueles que ainda acreditam na promessa que diz: “Peçam e será dado; batam e a porta será aberta; quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, estarei entre eles”. Pois hoje Senhor, os aflitos não só pedem, imploram; não só batem, estrondam gritos de dores; não só dois estão reunidos em Teu nome, são milhares que clamam...
       Te peço: volte a face e o olhar aos que perecem aos recantos, como entulhos de lixo humano! Pois o trajeto do Teu caminho é árduo, obscuro e contém obstáculos além da capacidade que deste aos bons homens. E já que és quem faz a hora e, o que queres, acontecer, que seja agora o ato da misericórdia. Amém!
                  

Josué Firmino
Enviado por Josué Firmino em 27/11/2011
Alterado em 30/10/2024


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr