Ele

   No espetáculo da vida os palhaços são muitos, no entanto o público não se cansa de arriscar vê mais um. No grande circo encontramos palhaços que “brincam”, que pulam, que “deitam”, que “rolam”, que pisam, que gritam, que calam, que “choram”, que vão e que ficam.
  
   Sabe, um bom palhaço sempre se entristece antes do espetáculo por saber que vai encontrar um público torcido e espremido pela ganância do lixo que se diz humano. Mas ele vai. Vai em busca de implantar resistência e esperança.
  
   É triste saber que como sempre, hoje, por egoísmo e maldade, um corrupto grupo ocupa o palco para sugar uma plateia já sem riso, quase sem vida, e depois se faz público para assistir a miséria de uma nação que pela lei do uso, continua sendo nutriente para o cio de desequilibrados animais. Animais estes que se contagiam pela corrosão do germe que ânsia pelo topo de um monte que já não suporta o peso de mais um...

   Oh... palhaço!